quarta-feira, 28 de março de 2012

Coligar ou não eis a questão.

Este ano de 2012, teremos eleições municipais em São Sebastião e uma coisa que chama a atenção no meio politico da cidade são as coligações que a cada dia mostra que é um dos pontos chaves pra uma conquista.
Mas Muita gente ainda não entende por que determinados candidatos têm expressivas votações e não conseguem se eleger, enquanto que outros, com um número bem menor de votos, obtêm os mandatos nas eleições proporcionais. É que, para vencer a eleição não basta, apenas, ter muito voto. É preciso que algumas regras da legislação eleitoral brasileira sejam obedecidas. E, é aí que entra a importância de se escolher, bem, o partido, ou coligação pelo qual o candidato pretende disputar uma eleição proporcional.
Vejamos, em 2008 nas eleições de São Sebastião ficou claro que o grupo que estava as melhores legenda acabou vencendo.
Analisando no caso de vereadores onde 10 foram eleitos na época, dos eleitos Marcos Jorge( PV) obteve 722 votos, e Marcos Tenório(PMDB) partido daquele ano, obteve 739 votos elegendo o dois a vereador. 
Já Marcos Fuly(PSDB) teve 733 votos e Dalton pelo (PR) com 760, teve mais votos que os dois primeiros e não conseguiram entrar por falta de voto de legenda. Pior para o Fuly que nem de Suplente não entrou.
Os partidos buscam a todo instante compor seu grupo com pessoas que tem poder de voto na cidade, ou apenas trasando uma estrategia tendo em vista os cavaletes,que são pessoas que não se elegem mas ajuda completar legenda.
As histórias remotas, e, até, recentes, relatam casos em que postulantes a cargos eletivos surpreenderam de duas formas em um mesmo pleito. Uma, obtendo votação acima da média e, outra, ficando fora das bancadas de parlamentares. Isso acontece tanto na escolha de vereadores, quanto de deputados estaduais e/ou federais. E, com a aproximação das eleições de 2012, esta preocupação passa a ser mais frequente ainda, tendo em vista que todo o trabalho de preparação pode ser desperdiçado pela escolha equivocada do partido ou coligação. Partido forte não significa eleição mais fácil. Pelo contrário. Quem concorre por um partido ou coligação expressiva, tem de lutar para figurar entre os “cabeças de chave”, o que, em determinados casos, significa um risco até maior. Já, do outro lado, se o candidato escolher uma coligação mais fraca em termos de estruturação e, até de mídia, mas for detentor de um eleitorado cativo, tem maiores chances de se eleger. Esta medida foi adotada na legislação eleitoral do Brasil, exatamente pra que se mantenha o princípio da equidade, oportunizando a partidos e coligações menores, o direito de, também, comporem os parlamentos.
Para determinar o número de vagas a que cada partido ou coligação terá direito, são realizados dois cálculos: o do coeficiente eleitoral e do coeficiente partidário.
Para se determinar o quociente eleitoral, divide-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se for igual ou inferior a um meio (1/2), equivalente a um, se for superior.
Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias.
Atualmente os votos em branco não são computados para proclamação dos eleitos nas eleições proporcionais.



Está na quase na hora de sabemos que serão os escolhidos pelo povo sebastianense, então fiquem atento não somente no seu candidato, e sim no grupo que ele irá compor.
2012 será o ano da diferença, levando em consideração os numero de pré candidatos a prefeitos e vereadores que São Sebastião terá.
Fiquemos de olho nos números, eles sim farão a diferença.

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